PESQUISADORES DO INCT-SANI TÊM PROJETOS APROVADOS NA CHAMADA UNIVERSAL DO CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou, no fim de agosto, o resultado preliminar da Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 44/2024 – Universal, uma das mais tradicionais do país no fomento à pesquisa científica. Entre as propostas aprovadas com mérito técnico-científico, destacam-se quatro trabalhos que contam com a coordenação e a participação de membros do INCT-SANI, incluindo pesquisadores e bolsistas de pós-doutorado, iniciação científica e extensão.

O resultado reforça a relevância nacional das pesquisas desenvolvidas no âmbito do INCT-SANI e sua contribuição para compreender fenômenos complexos que afetam a sociedade contemporânea, desde a percepção de risco frente a desastres climáticos às bases neurais da cognição social, passando por questões de assédio político no trabalho e os impactos de adversidades precoces na saúde.

Os trabalhos aprovados são:

  • Assédio político no trabalho: proposição de uma agenda de pesquisa — Coordenado pelo professor Dr. João Gabriel Modesto (Universidade Estadual de Goiás; INCT-SANI), o projeto busca lançar luz sobre um tema sensível e ainda pouco explorado, propondo caminhos para a compreensão e enfrentamento do assédio político em ambientes organizacionais, comportamento nocivo possivelmente ampliado pela polarização política. Integram a equipe o professor Dr. Ronaldo Pilati (Universidade de Brasília; INCT-SANI), a professora Dra. Sheyla Fernandes (Universidade Federal de Alagoas) e a Dra. Ana Luísa Freitas (Universidade Presbiteriana Mackenzie; bolsista de Extensão no País CNPq/INCT-SANI). À equipe nacional, junta-se, ainda, a bolsista de pós-doutorado CNPq/INCT-SANI Dra. Marília Resende.

  • Desenvolvimento do Inventário RS de Percepção de Risco de Desastres Climáticos (InveRS) e de Agentes Inteligentes para simulações de resposta e resiliência — Coordenado pelo professor Dr. Gustavo Gauer (Universidade Federal do Rio Grande do Sul; INCT-SANI), o trabalho pretende criar e validar um instrumento inédito de avaliação da percepção de risco em desastres climáticos, além de desenvolver agentes inteligentes para simular respostas e estratégias de resiliência individual e comunitária. Integram a equipe as discentes em Psicologia da UFRGS Giulia Bodanese (doutoranda), Rebeca Velasquez (mestranda), Sophie Trentin (mestranda) e Érica Tonello (graduanda e bolsista de Iniciação Científica CNPq/INCT-SANI).

  • Investigação de marcadores eletrofisiológicos em cognição social: uma abordagem multimodal com EEG, machine learning e hyperscanning — Coordenado pelo professor Dr. Nelson Torro (Universidade Federal da Paraíba; INCT-SANI), o estudo combina tecnologias de ponta em eletroencefalografia, aprendizado de máquina e hyperscanning para compreender como o cérebro processa emoções e sincroniza respostas durante interações sociais, com potencial de aplicação em saúde, tecnologia e educação. Integram a equipe os professores Dr. Diogo Cortiz (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; INCT-SANI) Dr. Gabriel Rêgo (Universidade Presbiteriana Mackenzie; INCT-SANI), Dr. Paulo Boggio (Universidade Presbiteriana Mackenzie; Coordenador do INCT-SANI), Dr. Waldir Sampaio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; INCT-SANI) e os bolsistas de pós-doutorado CNPq/INCT-SANI Dr. Roosevelt Vilar e Dra. Thayane Lemos.

  • Relação entre adversidades na infância e marcadores metabólicos e inflamatórios em diferentes contextos socioeconômicos exploradas por abordagens genômica e epidemiológica — Coordenado pela professora Dra. Luciana Tovo Rodrigues (Universidade Federal de Pelotas), com colaboração da professora Dra. Jessica Maruyama (Universidade Presbiteriana Mackenzie; INCT-SANI), o projeto investiga como experiências adversas na infância impactam a saúde metabólica e cardiovascular ao longo da vida, combinando análises genômicas e epidemiológicas de coortes no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.

Essas conquistas demonstram a capacidade da rede INCT-SANI de integrar diferentes instituições e metodologias para enfrentar desafios científicos e sociais de grande escala. Além de fortalecer a produção de conhecimento, os projetos aprovados reafirmam o papel da ciência brasileira no cenário internacional e ampliam as perspectivas de impacto em políticas públicas, saúde, educação e governança, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

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